O programa Internacionalizar 2030, cuja versão final foi aprovada, contém seis eixos de intervenção, nos quais se incluem “medidas específicas” para responder aos desafios resultantes da pandemia, divulgou hoje o gabinete do secretário de Estado da Internacionalização.
A versão final do programa Internacionalizar 2030, que foi aprovada na última reunião do Conselho de Ministros, estabelece as prioridades no âmbito da internacionalização da economia portuguesa, de captação de investimento direto estrangeiro (IDE) “e do fortalecimento do investimento direto português no estrangeiro (IDPE)”, refere o gabinete.
O programa “tem seis eixos de intervenção” e dentro destes “estão ainda contempladas medidas específicas para responder aos desafios resultantes da pandemia de covid-19 à atividade exportadora e à angariação de investimento”, acrescenta.
Entre os seis eixos constam o ‘business and market intelligence’, que pretende “antecipar tendências e oportunidades através da recolha, análise, partilha e monitorização de informação de apoio ao desenvolvimento de estratégias de internacionalização e de atração de investimento”, e a formação e qualificação dos recursos humanos e do território.
Inclui ainda o financiamento “através do desenvolvimento de novos instrumentos de apoio às empresas e da sua atividade nacional e internacional” e o “reforço e melhoria dos mecanismos já existentes nesta área, abrindo novas oportunidades para que as empresas nacionais reforcem a sua capacidade de internacionalização e de reinvestimento, com mais exportações e mais IDPE”, lê-se no comunicado.
O apoio no acesso aos mercados e ao investimento em Portugal, o desenvolvimento da Marca Portugal e a política comercial e custos de contexto, “através do apoio à conclusão de novos acordos de comércio livre pela União Europeia, e de acompanhamento da execução dos já celebrados”, são outros dos três eixos de intervenção.
“A estratégia de internacionalização e de investimento para a década, articulando os vários agentes públicos e privados, permitirá que a economia nacional se posicione no mercado global, promovendo assim o crescimento económico, a criação de emprego qualificado, maior valor acrescentado nacional e ainda maior coesão territorial”, refere o gabinete do secretário de Estado da Internacionalização.
O programa Internacionalizar 2020 reúne os contributos “de todas as áreas governativas no domínio da internacionalização da economia, assim como das organizações empresariais privadas que integram o Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia (CEIE)”.
A coordenação da execução do programa “caberá, na sua dimensão política, aos Negócios Estrangeiros, e na sua dimensão técnica à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP)”.
Fonte: Notícias ao Minuto